“GUERRA É PAZ, LIBERDADE É ESCRAVIDÃO E IGNORÂNCIA É FORÇA"
Por Anna Júlia, Beatriz Evaristo, Josias e Matheus Borsato
Esse é o lema do Partido, poder vigente do romance distópico de George Orwell, “1984”. A obra, escrita em 1949, é um clássico e uma verdadeira crítica ao fascismo e a regimes totalitários, inspirando-se na União Soviética e na Alemanha Nazista. No livro, é narrada a história do protagonista Winston Smith, que tem como papel determinado na sociedade “modificar” - manipulando e alterando informações - o passado de acordo com os interesses do Grande Irmão, figura autoritária que controla tudo que a população faz.
O mundo em “1984” está em constante guerra e é dividido em apenas três continentes: Oceânia, Eurásia e Lestásia, guerra esta que o objetivo não é lutar por alguma causa, mas sim se manter no poder. A história é um manifesto que pede a atenção do leitor em relação ao Estado, mostrando como o fascismo age de maneira subversiva: com propagandas exageradas daqueles que estão no poder, com o ódio direcionado a alguma figura - seja ela simbólica ou não -, com a perseguição contra opositores, e por aí vai.
E em uma sociedade em que os pensamentos e emoções são controlados, Winston comete o ato revolucionário de se apaixonar, o que acaba por despertá-lo por completo em relação às atrocidades do Partido.